sábado, 28 de abril de 2007

A propósito de memórias...

Eis, pois, uma memória que ainda está muito fresca: a da Festa da Primavera, no fim-de semana passado!
Os ares da Quinta de SubSerra são propícios, entre outras coisas, ao labor.

A comprová-lo, está esta foto, tirada por um elemento de um grupo que desconhecia: «Os Olheiros de Alhandra» (espreitem, que vale a pena!).
A foto (tirada «à socapa») é da autoria de Fernando Baptista, e comprova, efectivamente, que o trabalho vem em primeiro lugar!!!

Depois, então, as diversões tomaram conta da Quinta, ou não estivessem lá duas moçoilas amalucadas q.b.


O Fernando Rodrigues bem tentava tirar, «'sogado», fotos às flores da Quinta, mas elas não deixavam...

... ao belo Campino de um dos ranchos Floclóricos, mas elas teimavam em não deixar...

Enfim: para onde quer que ele virasse a objectiva, as doidas não davam oportunidade!
O Fernando Rodrigues revelou-se um amigo surpreendente e, deduzam pelas fotos, muuuito paciente!
(Eu cá ainda tive a sorte de ser presenteada, por e-mail, por duas fotos: uma da Pókónhé, outra do Pápáxuá, lindas, lindas...)
Depois, não sei se foi da companhia do Campino ou quê, lá nasceram duas Dácámissas para uma menina especial: a Catarina Domingos.
Além dos Dácámissos concebidos especialmente para ela (sorte!, digo eu...), a Catarina teve o bom-gosto de escolher para sua mãe a incrível Dulce Domingos: a doida mais saudável que conheço! (E eu também tenho a sorte extraordinária de a ter como Amiga!)
Cá estão, pois...
...a Montaltita, que adora correr com o vento e ser bem tratadinha!

... e o Balancez, que é um puro-sangue tipicamente Dácámissense.
Nasceu na Herdade do Pánhónhó e, por isso, possui um temperamento calmo,
apesar de estar em constante balancear.
E eu cá, não sei se foi dos ares, se do que foi, dormi melhor toda a semana!
Até breve!

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Sempre!

Ainda que tarde, o Cravimisso vem reiterar: Sempre!
As coisas importantes valem por si só, independentemente de tudo o resto.
Como toda a coisa importante que se preze, a memória é aquilo que a torna especial...
A memória é o nosso trunfo para a imortalidade.
Conheço certa lápide que, a este propósito, relembra «Um homem só morre quando os outros o esquecem!»
Parafraseando: «O Sempre! só morrerá se nós esquecermos a sua importância!»
Não quero esquecer, gostava que ninguém esquecesse!
Todos ao Ginseng para que a nossa memória possa prolongar-se por muitos e muitos anos!

segunda-feira, 23 de abril de 2007

E, não querem lá ver que, desta vez, não choveu?

A sentença meteorológica fora ditada na véspera: «Sábado chuvoso, mau tempo e tal e coiso.»
Eu não acredito que a meteorologia seja uma ciência; para mim, lá dentro do Instituto de Meteorologia, em vez de maquinetas, têm velhinhos atacados com reumático e velhinhas com costuras de operações e estrias em vários locais. Depois, dependendo da dor aqui ou da comichão acolá, de um «Ai!» ou de um suspiro profundo, os "cientistas" informam os media: «Chuva em todo o território» e num tom de voz mais baixo, para não ferirem susceptibilidades autorais, «Informação apurada pelas cruzes da Dona Umbelina». Quando o tempo desdiz a Dona Umbelina, o senhor Adalberto reclama logo: «Eu não disse? Eu não disse que era sol e calor? O meu joanete nunca se engana...»
Eu saio do Instituto, mas sei que, lá dentro, tudo acaba ao beliscão, à bengalada e ao atirar de proteses dentárias à testa dos "cientistas".
Resultado deste paleio todo: um fim-de-semana estupidamente magnífico!
Inspirem bem este ar e sintam as gotículas do rio Tejo...
Assim se entra na Quinta de SubSerra...
E o deslumbramento acontece a cada passo que damos e, como por magia, de dentro do pote saem Capuchinhas...
A bancada da Dulce, além dos adornos que conhecemos (revejam lá o post do Príncipe Real, sff), contou com os seus doces-maravilha e eu acho que, à custa das «provas», trouxe mais dois quilos comigo...
(Aqui entre nós, a Dulce é saudavelmente louca: ela faz doce com tudo o que se colhe. Eu acho que a canção d'O Sítio do Pica-pau Amarelo lhe subiu à mioleira. Lembram-se? «Marmelada de Banana; Bananada de Goiaba; Goiabada de Marmelo... Sítio do Pica-pau Amarelo...»
Conseguem imaginar doce de Manhacunhico-de-cunheca? Não? Ela faz, de certeza!
Ela faz e eu baptizo e provo... e aprovo)
Uma das Léta voou para a Flor-de-laranjeira que exalava um perfume que... só respirando!

As três Elfinongas da tromba airada puseram-se em marcha e foram para outras paragens com mais trevos do que os que têm os meus vasos.
Vocês sabem como elas adoram os trevos e as flores...

Esta foi a última vez que vi esta Mariéte... Seguiu, feliz, para outro colinho.
A Festa da Primavera, muito mais do que uma simples feira, constituiu um fim-de-semana de aprendizagem e troca de experiências bio-ecológicas.

A Alexandra Contreiras teve a bondade e a infinita paciência de me ensinar a fiar a lã, manualmente, mas com fuso.
Descobri que sou óptima a criar um fio altamente irregular: ora fino demais aqui, ora exageradamente grosso acolá... Dará, certamente, para um belo casaco rústico.


Aprendi, também, com a Alexandra, que, entre outras plantitas espontâneas, a Tanchagem (variante «Língua-de-ovelha», na foto) é óptima para ser cozinhada como as nabiças comuns e tem ainda um efeito depurativo. E pensar que elas crescem até por entre as pedras da calçada...
As ervinhas que crescem nos meus vasos encantados vão passar a ter outra utilidade, depois deste ateliê; olá se vão!

E mais haverá para contar, se certos colaboradores autorizarem a publicação das suas fotos fantásticas.
Fica, por ora, o suspense.
Até breve.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Fui para o Espaço com a Laica, mas já regressei!

E para os que pensavam que eu já não voltaria mais, the Dacamisso strikes back.

É vergonhoso, mas tive uma semana tão mais ocupada que o habitual, que nem sequer consegui/tive vontade de vir Dácámissar um bocadinho...

Especialmente vergonhoso porque nem sequer agradeci os mails tão-mais-cuchi-cuchis que me têm enviado, à procura de novidades, com destaque especial para a doce Alicinha.

Mas, perguntam todos, e a Laica? Como foi?

Bem... O Espaço era o máximo, a Equipa de Organização, além de béda catita, era meeesmo organizada; os coleguinhas feirantes fizeram com que as tardes fossem melhor passadas.

O problema pricipal foram as vendas: convenhamos que isto de feirar a meio do mês, numa altura em que se ultra-aperta o cinto...
As pessoas foram, visitaram, elogiaram mas só compraram cinto de número abaixo aos que já traziam!

Eu cá, lá, estive assim:


Lindas bancadas de pedra, ao bom estilo dos mercados portugueses.


Como era Mercado, Mercado, quis representar-me à altura e, vai daí, os Dácámissos foram em caixas de fruta...

O Sonecas Bichano-Miau não dormiu em casa, mas foi sestar para o Mercado.

É uma experiência a repetir mas, preferencialmente, mais perto da Capital e, também, do princípio do mês.

Entretanto, no coração do Dácámisso...

Todos os 19 de abril temporileiros - e apenas estes - trazem uma raridade: as flurixucas.

É um acontecimento único no ano e apenas acontece se as condições climatéricas forem favoráveis!

São delicadas...

... mas babam-se um bocadinho para cima das outras plantas, por despeito. Ou isso, ou porque talvez queiram marcar - à semelhança dos canídeos e afins - o seu território, por forma a garantir o seu regresso no próximo ano...

Como são quase efémeras, o segredo está em colhê-las rapidamente...

... e guardá-las num frasco de compota, para mais tarde utilizar!

Quanto a mim, este fim-de-semana vou - com convite feito em cima da hora - para a Festa da Primavera, uma iniciativa organizada pela freguesia de São João dos Montes, no meu concelho.

Podem consultar parte do programa das festas aqui, ou conferir ao vivo e a cores as outras inúmeras possibilidades: mostra de produtos biológicos, feira de antiguidades e artesanato, tasquinhas, colóquios e ateliês, marcha, teatro de marionetas, danças folclóricas...

Se puderem, pulem até SubSerra e venham conhecer uma das quintas mais bonitas do meu Concelho!

Até breve!

terça-feira, 10 de abril de 2007

I Laica!

"Contra a tristeza, toca a trabalhar!" (by Isabel Aleixo)
Se assino a frase é só para não correr riscos de a ver surripiada por um Ministro qualquer (licenciado ou quase ou nem por isso...), transformando-a num lema governamental.
Pessoal: bute à Laica??? (e vocês respondiam: «Buteeeee!»)
Gente, a sério: passem por lá, passem palavra, passem a ferro, passem bem, mas passem por Oeiras, pelo Mercado, nos dias 14 e 15 de Abril.

Ide visitar os «Dácámissos» e outras maravilhas afins!
Tenho a certeza que you will «laica»!

Eu cá vou, de certeza!

Até breve!

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Tenho saudades de um futuro que já não existirá!

E, pronto,...
... digamos que esta não foi a melhor das Páscoas!
As amêndoas e a família - felizmente - estiveram por cá, mas ficou a faltar, para sempre, a presença de um amigo!

Se a Páscoa é sinónimo de renovação, renovemo-nos, pois, amando tudo e todos cada vez mais.
É preciso construir um mundo melhor? Renovemos a nossa vontade de o transformar e façamo-lo com garra e com a energia que só a vida e a alegria propiciam.
O meu jardim, num triste vazio de visitantes, encheu-se de coragem e ofereceu-me uma flor, vulgarmente conhecida por «Alegria-da-Casa».
Vamos lá a isso: voltar a encher as casas de alegrias e de esperanças futuras.

Até breve!




terça-feira, 3 de abril de 2007

Mais que principesca, uma experiência majestosa!

E a Feira no Príncipe Real foi assim:

Dia I, 31 de Março de 2007:

Eu e a minha doce amiga Dulce partimos à aventura na nossa primeira feira conjunta.

Juntámos bagagens, coragem e forças e erguemos as bancas, sedimentadas numa próspera
amizade, compreensão e boa dose de doidice.

Esta é a minha Zubi-Zeba-Nave...

Létas, Mariétes, Berletas, Passaricos, Passarocos e Pi-pius...
Algumas das «coisa-mai-lindas» da Dulce, feitas para adoçar o olhar de quem passou...
E melar o coração de quem algumas levou...

Dia II, 2 de Abril de 2007:

Não há nada como um quico e um corta-vento-e-chuva-e-má-disposição promissores...

O deserto de chuva que regalava os pardais e os melros, catadores de migalhas de «vale-tudo, desde que encha o papo».

Depois, logo após a nossa chegada, a chuva gelada brindou-nos com as suas filhas-gotas.
Muita-chuva, pouca-vontade-de-ficar-ensopada-até-aos-ossos;
Muita-chuva, pouca-vontade-de-ficar-ensopada-até-aos-ossos...
Muita-chuva, muita-vontade-de-arrumar-e-partir.
Muita-chuva, partida-largada-fugida!
Muita-chuva, muita-vontade-de-comer-uma-sopa-bem-quentinha!



Em boa companhia, sempre sorridente, amiga e divertida.

Apesar de encharcaditas, nós gostámos muito da experiência; tanto que queremos e vamos repetir, oportunamente!

Ó-u-ó!

Mas, além de tudo isto, ficam as fotos que não tenho das fabulosas meninas dos blogs que conhecei pessoalmente:

A linda Alice, dos olhos verdes e simpatia de que não se via o fim;

A querida Ana, com a sua pronúncia encantadora e lindos cabelos negros;

A Ana, com a sua indiscutível vocação de relações públicas e, mais fantástico que tudo, a sua doce e linda Mariana;

A Ana, por quem nutria já tanta simpatia nas visitas bloggeiras e que me encantou com a sua presença, jovialidade e beleza. Sério: ponham-lhe os olhos em cima, rapazes do meu país!

Foi um enorme prazer conhecer-vos pessoalmente e anseio por novo encontro, ao vivo e a cores!

A todos os que nos visitaram e, simpaticamente, nos dirigiram palavras de apreço e compraram uns Dácámissos e umas Gotinhas de Água, muito obrigada.
Nós vamos andar por aí!
Até breve!