terça-feira, 29 de maio de 2007

Ó fáxávor: é seguir para Vila Franca de Xira!


E, mesmo com fotografia desfocada, não são precisas mais palavras para perceber que os Dácámissos vão lá estar!
Passem por lá e venham dácámissar connosco!
Até breve!

quinta-feira, 24 de maio de 2007

How beautiful could a being be!

É que nem o escaravelho escapa ao «dá-cá-misso» da Pokonhé e afins manitos!
Também, não é para menos: o dito namora-me os vasos há duas semanas e não quer de cá sair.
Hoje choveu a bidões (achei que, para a quantidade de água, dizer «potes» não era exemplificativo)!
Fui logo tirar da chuva o vaso onde tinha posto o Reinaldo (sim, também baptizo escaravelhos, alguma objecção?!?) de manhã.
Aflita, depois, procurei por ele e a surpresa foi grande: tinha-se enterrado para se abrigar da chuva e do desconforto da terra molhada!
Depois do toró ter cessado, coloquei o vasito ao sol e...

... ei-lo! O Reinaldo é a coisa que reluz! Fantástico, não é? Brilho e coloração natural!

Eu sei que a foto está desfocada, mas não resisti: comparem o tamanhinho do Reinaldo perto da minha mão!

Depois de ter experimentado as Florilólélas, não queria outra coisa, o maroto!

Tive que o obrigar a sair e a regressar aos vasos, até porque, a Pokonhé com tantos «coitadinho, Mãe!», insistia em ir buscar um biberão para lhe dar leite «puque ele tá canxado e tem fóminha!»...

Apresentadas pelo Reinaldo, em primeira mão, eis as Florilólélas.

Sequiosa por dias de Sol-a-sério, a Bago de Sol não se fez rogada e surgiu. Mas, como ainda se sente frio e chuva no ar, ela adormeceu. Quis ficar destapada, para não cair num sono profundo: contou-me que anseia por se mostrar a todos no seu esplendor e brilho máximos logo que o pai Sol se mostre mais complacente.


(Chiuuu! Vamos deixá-la dormir um pouco mais.)

Até breve!

terça-feira, 22 de maio de 2007

Amigo é coisa para se guardar (e para montar barracas!)...

Mais vale tarde do que nunca: eis a reportagem (não tão fotográfica) da Feira no Parque das Nações, no fim de semana passado!
Dácámisso e Gota de Água chegaram ao recinto, com o ar triunfante de quem tinha conseguido transportar sozinhas: três carrinhos de compras, duas sacolas, dois bancos, uma pérgola, uma mesa, dois cavaletes e um tampo-cancela (receita de bancada exclusiva do Dácámisso).
O ar de triunfo logo se desvaneceu após a montagem e composição das mesas, para dar lugar a carradas de riso (podem perguntar aos feirantes todos do penúltimo corredor...), quase, quase a atirar para o chão: as duas feirantes e a pérgola assombrada, que teimava em "suastizar-se" no chão...

Primeiro estranha-se, lendo...
Depois tenta entranhar-se, tentando armar!

Só tentativa, mesmo...

Quando o riso era tanto e o sizo tão pouco, eis que chegaram, directamente de Sintra, as ilustres salvadoras.

Comandadas pelo bom-senso da catraia-rainha-princesa Mariana, as operárias montam a colmeia...

Quase, quase a pegar no arco e a cantar «Lá vai Lisboa...»

(«Olhó passarinho barraqueiro!»)

... até que a pérgola assombrada se plantou no espaço, mas nem por isso ganhou raízes!
O vento ventava tanto que, horas depois (malogrado esforço!!!), foi preciso exorcizar a dita e guardá-la de novo.
A parvoíce (vulgo gritos, apitos, boa-disposição e tal) instalou-se de tal ordem que, daqui em diante não surgem mais fotos, a não ser duas: esta roubada à saudavelmente louca Ana;

(e também roubei uns bocadinhos de Mariana, pulando e saltando e dançando e gritando e cosendo e alimentando peixes e fazendo «avião» e anéis de missangas e ...)


e esta à minha querida e serena Ana que, além de me oferecer generosamente a sua amizade, presenteou-me com a linda Jacinta (eu que nunca fui a Fátima, ando com a Jacinta ao peito...).
As aventuras do Dácámisso e da Gota de Água, por razõezinhas de ausência salutar, deviam ter-se propagado pelo Domingo adentro, mas ficaram-se pelo Sábadozinho.
A culpa foi das Anas que nos cansaram de riso e gritaria e boa-disposição...
Ainda se elas fossem sossegadas como a Mariana-Princesa...
Foi um Sábado em grande, na companhia de grandes amigas e grande «barraca»!
Até breve!

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Filho de mãe sabe dácámissar!

Este post não é senão um exercício de auto-controlo (descontrolado) de vaidade maternal!
O Papaxuá já cozinha umas pregadeiras, cosendo-as com muita delicadeza e jeitinho:

E, pelo meio de tanto "cose-cose cabacinha; cose-cose cabação", a intenção primeira de fazer um presente para ofertar alguém, não só com o objecto, mas com o seu delicado e doce coraçãozito de poeta!
(Eu avisei; agora evitem escorregar na minha baba, ao sair daqui...)
Até breve!

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Ah! marafada, que me ia dando uma tração!

(Aviso prévio aos navegadores: tudo o que daqui em diante escrever será da inteira responsabilidade da 'cia', razão pela qual podem sempre encomendar-lhe a tradução do post...)

Andava eu aqui na farfúncia habitual, feniscadinha e entanguida, com a bela da peitogueira, quando me tocaram à porta.
Estava panca com certa abaixaneira que me assolava desde manhã e, como tal, perdi o zaringel e ramoquei: «Já vai!».
Abri.
Era o carteiro, moço lasqueirão, sorridente, que me disse: «Amecê assina-me isto, enquanto eu vou à da vizinha? ».
«Prante-se quedo, mã!» - disse-lhe eu - «Se é para a assinar, amecê há-de-dar-me alguma coisa em troca, né?»
Então não é que lhe deu risa este meu dito? Vai daí, disse: «E eu que estava aqui a arremangar... Mas vomecê há-de ficar com este pacote que vem em seu nome.» E, dito isto, zifou-se e eu fiquei na dúvida se ele não estaria com uma pitifanga, ou assim...

Abri o pacote, já cheiinha de fernequitos, e que grande pinhoca pr'ali vinha, mãs!!!
A marafada da Miquinhas tinha-me feito o avio de tudo o que é preciso prá pangalha e prá ratoiça!
Vejam só!

O belo do doce e dos temperos para me tornar mais rebola!
A minha moçanhada adorou e obrigou-me a repartir...

Materiais lindos para fazer muitas òcharias!

Guia para o passeio no belo Algarve, com linguajares incluídos e tudo!


O coração dos meus encantos que se perdeu numa Floresta Encantada, há algumas luas atrás!

E, por fim, mas não por último, as mais belas palavras que se podem ler, escritas por uma moça amoradiça, reponteada do Dácámisso, mas não em espírito e coração.
Quer-me parecer que os Dácámissos, além de espalharem carcachadas, têm inspirado às letras outros belos reinos...
Fica prometido que, quando for ao Algarve, passo por aí para irmos a um balho, jogarmos ao belindro ou, até mesmo, às arrachas de melancia!
E depois, regada a amizade com certas promessas de licor, faço uma grande perrenga na hora de vir-me s'embora!
Tal será o argel que nunca me vão esquecer por essas bandas!
Obrigada pelo reforço glicémico, pelas carcachadas, pelas palavras e pela amizade dedicada desde os primeirinhos tempos!
Tal está esta cachamorra de estares longe, hein?!, Miquinhas?
Até breve!

terça-feira, 8 de maio de 2007

As princesas usam cogumelos!

Ou O mistério do embrulho laranja...



Tudo começou algures por aqui, por ali, entremeando com vários acolis e acolás, para assumir contornos verdadeiramente explícitos aquizinho!



Mas, o que será que será???


Se é verdade que as princesas (especialmente as vaidosas) usam cogumelos...



... também é verdade que a Amizade floresce como os cogumelos: em molhinhos, espalhando por aqui e por ali inusitados tufos de amizades caleidoscópico-dácámissicas (mistura altamente mística e imprópria para descrentes em seres mágicos e afins).

Agora: extraordinário e completamente fora do comum é encontrar alguém que tem tantas afinidades connosco, até mesmo as mais estranhas como seja, por exemplo, atribuir cores às pessoas!


Mais fora do comum, ainda, é, no mesmo dia em que recebemos um embrulho laranja cheio de amizade, amor e carinho, a dizer, entre outras coisas muito especiais, que nós somos «verde e rosa», estarmos, casualmente (ou o acaso não será senão uma projecção do cruzar telepático das mentes?), vestidos de... verde e rosa!


Sermos presenteadas com algo que foi feito só para nós, a pensar em nós é... (cá está) iólarópipu!


Desde chocolatinhos para a adoçar a vida, incenso para apurar os sentidos, separadores para não me perder nos livros (não é tanto para saber onde vou, no meu caso é mais para me lembrar que tenho de voltar à vida, teletransportar-me do livro para fora e vice-versa), materiais lindos (nas cores atribuídas) para me aventurar noutras criações, lápis para os meus esboços de Xiripitis, Zululus e Trólólós (que é como quem diz: embriões dácámíssicos), uma história linda de encantar para os meus petizes, um elástico-cogumelo para a minha princesinha (que, com a pressa de o usar, quase nem me deixava tirar foto para, como ela diz, «ir mostrar ao espelho»), uma bolsa-mágica onde o capitalismo entra e sai, depois, transformado em generosidade, e, por último, o meu fiel (entretanto radicalmente baptizado) Soul - não é Saúl, não: é mesmo Soul.

É, a modos que, um companheiro atento e vigilante às rabujices que tentam aproximar-se do Dácámisso, instalado confortavelmente nos vasos mágicos locais.


Vigia de dia...
... e de noite!

Tudo isto embalado pelas doces e generosas palavras da Ana: o Caleidoscópio-ambulante mai'lindo que por aí anda!


Mas, o melhor de tudo não está à vista de todos os olhares...


O melhor, melhorinho, é a Amizade que se instalou nas nossas vidas e - sinto - veio para ficar!

Obrigada, AA (Amiga Ana, evidentemente!)


Até breve!

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Mas que grande 31!

Ai: olari-ló-lelas!
O artesanato mai'lindo
Esteve a dar em Fontanelas!

Ai: olari-ló-léla!
Como este não há nenhum!
O pessoal mai'baril
Foi à «Feira do 31»!

E o dia começou assim: sozinho e cinzento!

Os dácámissos ansiavam por visitas e por solinho!
Até que, de repente...


O coreto estava mal iluminado,
Pelo dia acinzentado,
Que eu estava a antever

Ninguém sabe a tristeza que eu sentia,
porque mesmo nesse dia
Era a Feira do 31!

E o Sol chegou acompanhado do padrinho,
pedacinho a pedacinho,
Com prendinha. (Tum-tum-tum!)

E de repente, mas que bela emoção:
Fui levada proutro lado
Esquentei meu coração!

(Nota: deve ser lido alto, entoando a música «Anel de noivado», do Trio Odemira. De outro modo, não surte efeito!)


E aqui começa uma outra história...


A da Isabel que foi raptada por seres Caleidoscópico-Vário-paixoenses para um campo de Sol, Amizade, Sorriso, Converseta, e tudo e tudo e tudo o que há de bom!



Um close-up das miúdas mai'giraças da Feira toda!
Garanto eu que estava lá e vi!
(da esquerda para a direita: Várias Paixões, Dácámisso, Caleidoscópio)


Um fim-de-semana estonteantemente alucinante, preenchido com a saltariquice e alegria da Ana (à esquerda) e su muchacha Mariana (Princesa, Princesa) e, claro, com a amizade serena da Ana (à direita).
Foi óptimo ter sido raptada (nop: não se trata de Síndroma de Estocolmo, garanto) por companhia tão excelente.
Nem há palavras para exprimir o bom que foi...
Bem... talvez haja uma: «iólarópipu»!
Nem mais: foi um fim-de-semana iólarópipu!
Agora, fica por desvendar o segredo do embrulho laranja!
Não percam as próximas crónicas dácámissensses: revelações serão feitas, estrondosas novidades serão dadas, dácámissos serão vendidos (mas ainda podem encomendar alguns por mail, a sério, não se acanhem; encomendem...), caleidoscópios saltarão de reino em reino...

Até breve!

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Quem vai à Feira do 31, ponha o dedo no ar?!

Eu pus, não sei se viram ou se ainda estão toldados com a visão das patas da D. Carolina!!!

Pois é, vou lá estar já, já amanhã.

Apareçam, se puderem e, se não puderem, vão antes ao Largo do Coreto, em Fontanelas.

(Sim, pois: sou tendenciosa; mas, como todos os caminhos vão dar a um largo qualquer, achei que esta sugestão ia bem com o fim-de-semana «Dia-da-mãezento» que se aproxima.)


(Linda Ana, espero que não te importes com o «roubo» do cartaz...)

Até breve!

(Em Sintra, certo???)

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Em protesto contra o frio...

Pois é isso mesmo: aproveitando a temporada feriado-protesteira, venho aqui protestar contra o frio que se faz sentir, assim como a ausência de Sol durante, pelo menos, vinte minutos seguidos!
Estou farta da Primavera mentirosa que disse que vinha aí, e tal, e depois não veio a sério...
Eu sei, eu sei: ela tem andado ocupada a brincar à apanhada com as nuvens, mas podia, ao menos, deixar-se beijar pelo Sol mais vezes e durante mais tempo.
Os Sonecas, pobrezitos, já nem dormem ao relento, com medo de apanhar uma pingarola nos bigodes... Os Sonecas são friorentos e amam o Sol (muito mais do que a despeitosa Primavera - ouviu, sua surda?!?).



Até a Senhora D. Carolina Torrié, proprietária do «Parede Bordeaux» - hotel para moscas, melgas, mosquitos - sente a falta do seu amigo Sol.
O «Parede Bordeaux» é o porto de abrigo mais desejado de todo o quarteirão, mas sem Sol, não tem o mesmo encanto...
Como naquele dia em que a prima da D. Carolina, a D. Negra (que, coitadinha, ficou viúva recentemente), a fotografou em pleno solário.

(Atenção: fui autorizada a publicar as fotos da D. Carolina, em pêlo, pela própria...)
(Não incorreria, nunca, na publicação de fotos privadas de outra maneira...)
Naquele dia, fosse por causa do Sol que ambas apanharam na cabeça, fosse do que fosse, perdidas de riso, fizeram uma incursão fotográfica juntas.
Se não publico aqui fotos da D. Negra, isso deve-se ao facto de respeitar o seu actual e recente estado de viuvez (pela décima-sétima vez, tanto quanto apurei)!
Já eu, sem Solinho para me aquecer, fico zangada, debaixo de um cobertor, maldizendo o frio que me gela as mãos e não me deixa dácámissar muito.
Até breve!