segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Mas lá que as há, há!!!


E não é que, mesmo não acreditando completamente em «boas» ou «más horas», fui logo criar o Dácámisso um dia antes de se me avariar o computador com tudo o que é fotos e tudo e tudo lá dentro???

É que nem «uminha» foto eu tenho em mais lado nenhum...

E, digamos, que isto, assim, off the image, não tem lá muita piada...

De qualquer modo, à semelhança do que fui adiantando na sessão de abertura deste blog...

Ai! Lembrei-me agora de repente que até, talvez, tenha uma ou outra foto.

Vou procurar e já volto (é a piada que isto tem: quando alguém ler o "já volto", é já, mesmo, mesmo).

Achei! Achei o meu Pi-piu pregadeira perdido numa mensagem de e-mail (ai como eu queria saber ter a foto AQUI!!! e não ali em cima...)

Agora, retomo o que há pouco dizia:

À semelhança do que fui adiantando na sessão de abertura deste blog, executo trabalhos artesanais, cujo desenho é de autoria própria, ou seja: são, como agora é moda chamar, «bonecos de autor».

Eles nascem, às vezes, da união de uma ideia a um papel e um lápis (relação trígama, portanto); outras vezes nascem directamente da cabeça para as mãos (quase, quase geração instantânea); quando é muita a emoção, passam e poisam, primeiro, no coração. Demoram-se por lá e, por fim, descem e saem pelas minhas mãos, devagarinho, a ponto e ponto.

Todas as peças que executo têm nome próprio e levam consigo outros segredinhos (para não serem, em caso algum, confundidas ou trocadas por outras), caso se percam do dono.

Algumas partilham uma aparentada forma básica (porque trabalho sem moldes, mas aproveito as ideias), mas nunca saem iguais, iguais! Até porque, quem cose um ponto, acrescenta-lhe um conto... (Sim, puritanos, bem sei que o provérbio não é assim...).

É, também, isso que desejo que as minhas peças façam: que contem/digam algo a quem as possua, sussurando ou gritando aos quatro ventos a sua presença.
Por razões que têm a ver com a minha forma de estar neste Planeta, utilizo, preferencialmente, materiais naturais: lã de ovelha cardada, feltro de lã, madeira, vidro, algodão

Raramente faço uso da máquina de coser, até porque sou uma autêntica naba nas mãos de qualquer máquina extraordinariamente fabulosa. O problema é meu, bem sei... Acredito que elas mordem; aliás: já vi uma morder a sério. Tinha eu, talvez, 5 anos. Não gostei do que vi. Jurei, então, nunca me tornar fiel amiga de tal objecto.
Desde então, tornei-me, pois, numa manufacturiente convicta.

E como a coisa já vai longa, vou dedicar-me ao estudo de como pôr o blog a funcionar tal como eu o imaginei.

No meu caso, e como seria de esperar, a coisa sai mesmo ao contrário: é ter os ovos e não saber fazer omeletes...


Até breve.
Isabel Aleixo

3 comentários:

Quinta de S. Lucas disse...

Olá linda, é tão bonito o teu blog. Além das tuas pacamanhónhices tão divertidas, também gosto muito do teu género literário, descomprometido e bem com a vida, apesar das...E o trapézio é uma boa sugestão especialmente porque o ME só piora.
Parabéns, os bonecos e respetivos nomes são muito divertidos. Continua

Anónimo disse...

Olá
Eu tenho um piu-piu. Igual. Igualzinho ao da foto, mas é meu. Muito meu. E também tenho um mobile, com um gato (não é fedorento), lindo de morrer, que tapa e destapa a luz do sol, do quarto das minhas estrelas. A Catarina e o Diogo. E também tenho uma menina, marciana, que a Lurdes disse que era uma marcador de livros. Era? Pois tem feito de tudo, menos de marcador.Pregadeira, travessão...até ó ó com os lápis de cor. Que tal enviar para a Milu do ME, um mobile, com muitos piu-piu's, para lhe arejar o espírito e cantarolarem ao ouvido... Lá por casa também há um "trapezista", QND, com francas hipóteses de virar ilusionista, quiçá domador... de feras?
Lindo. Continua o teu arco íris.

Fatinha disse...

Inda diz ela k sou maluka!! Tens um blog do tamanho do mundo, o k vale é k sabes cativar a malta. Tá muito giro, é a tua cara e tá tudo dito!!! Beijo mt gaaand...